História do Colégio Moderno de S. José
A fundação da História do Colégio Moderno de S. José em Vila Real remonta a 1928
História do Colégio Moderno de S. José
A fundação da História do Colégio Moderno de S. José em Vila Real remonta a 1928
História do Colégio Moderno de S. José
Entrada das Irmãs em Vila Real
A origem do Colégio Moderno de S. José, em Vila Real, remonta ao ano de 1928. Após Implantação da República o Colégio das Irmãs Doroteias fechou as suas portas. O povo ressentiu-se da ausência das irmãs e reclamava o regresso das religiosas.
Nesta ocasião, a Madre Maria Domingas da Conceição Mota, Superiora Geral da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC) vira-se obrigada a fechar o Colégio de Verín, em Espanha, por falta de docentes com competências na língua espanhola.
Conhecedor deste facto, o Bispo de Vila Real, D. João de Lima Vidal desafiou a Madre Maria Domingas a abrir uma comunidade, nesta cidade de Vila Real, o qual foi aceite pela Superiora. Adquiriu-se uma moradia particular, propriedade do Sr. António Ribeiro do Tojal, sita na Rua do Carmo, com o nome de Vila Celeste, nome que conservou até 1941, e acolheu-se, com muito agrado, a comunidade que tinha saído de Verín, em outubro de 1928.
Todas as religiosas e espólio do Colégio de Verín, mobiliário e material didático, foi transferido para o novo Colégio de Vila Real. As primeiras irmãs a integrarem esta comunidade foram:
Ir. Maria Amada da Eucaristia (Laurinda Ribeiro da Costa) – Superiora.
Ir. Fortunata da Conceição – Professora de Lavores
Ir. Pureza dos Anjos – Prefeita, Professora da Instrução Primária e corte
Ir. Consolação do Bom Pastor – Cozinheira
Ir. Maria do Santíssimo Sacramento – Prefeita, Professora da Instrução Primária, pintura.
Ir. Maria Paulina (indiana) – Professora de Inglês e de Ginástica.

Formação cultural e artística
O Colégio, inicialmente apenas feminino, manteve como preocupação primordial a formação integral das discentes.
Assim, após as primeiras obras de ampliação da casa primitiva, foi inaugurado o salão de festas com uma representação teatral por ocasião do Carnaval, tornando-se este acontecimento uma tradição do colégio.
Ao longo dos anos, ofereceu-se à cidade, grandes momentos festivos de particular beleza e cuidadosamente preparados pela comunidade educativa.
A presença representativa das autoridades civis, militares e religiosas, juntamente com as famílias das alunas, criou no Colégio a responsabilidade e a obrigação de contribuir para valorização da cultura e da educação das gentes oriundas destas terras transmontanas.
Os finais dos anos letivos caraterizavam-se por manifestações públicas dos saberes adquiridos, através de exposição de trabalhos artísticos executados pelas próprias alunas.
Um caminho de muitos anos…
O Colégio, frequentado por um grande número de alunas, começou por dedicar-se essencialmente à costura e lavores, à arte aplicada e pintura, áreas que contribuíam para a valorização das lides domésticas.
Sentia-se grande interesse e entusiasmo, não só das Alunas, mas, também, de todos os que visitavam o colégio. A evolução dos tempos, os progressos alcançados na Educação e as necessidades sociais foram contribuindo para a transformação curricular do colégio.
“Fundado há mais de 90 Anos, o Colégio Moderno de S. José viveu todo este tempo numa afirmação constante de progresso, de ascensão para o ideal a que se propuseram as suas Fundadoras, tendo, com certeza, ultrapassado já as aspirações mais ousadas e os sonhos mais otimistas da primeira hora. Quanto caminho percorrido! Quantos Alunos e quantos Educadores por ele passaram! Quantas histórias lindas se podem contar! Quantas mães exemplares e quantas profissionais exímias! Quantas pessoas consagradas receberam aqui a sua formação cristã… Escola de ciência e de virtude, casa de ensino e educação, procura ir ao encontro das necessidades da Comunidade local e corresponder aos seus mais justos anseios. Com a celebração das Bodas de Diamante, o Colégio inaugurou uma nova etapa, bem assente na ousadia do sonho, na coragem de avançar e na esperança de vencer.”
(cf. Escola Franciscana Hospitaleira – Um desafio de Séculos)
São José
São José, descendente de David, é o esposo de Maria e o pai putativo de Jesus que se colocou inteiramente ao serviço do plano salvífico.
A sua humildade e grande santidade de vida torna-o como exemplo na Igreja e na vida familiar. José participa na educação de Jesus, vendo-o crescer “em sabedoria em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens” (Lc 2, 52).
A ternura com que José cuidava de Jesus e pegava na sua mão faz dele um verdadeiro pai. “Não se nasce pai, torna-se tal… E não se torna pai, apenas porque se colocou no mundo um filho, mas porque se cuida responsavelmente dele. Sempre que alguém assume a responsabilidade pela vida de outrem, em certo sentido exerce a paternidade a seu respeito. (…) Na sociedade atual, muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai. A própria Igreja de hoje precisa de pais.” (cf. Patris corde, nº7).

O Colégio Moderno de São José, ao assumir a figura de S. José como patrono, bebe nas suas entranhas este compromisso dado à igreja, contribuir para a formação dos pais e das mães. Na pedagogia de S. José procuramos transmitir aos nossos alunos, e às suas famílias, as virtudes de S. José: entrega, serviço, temperança, ternura, sacrifício, justiça, disponibilidade, bem fazer, temor a Deus e respeito para com todos os homens e mulheres e a defessa da nossa casa comum.
Missão Educativa Franciscana Hospitaleira
Inspiradas no carisma fundacional, a CONFHIC, nas Irmãs que se dedicam à missão educativa, dão continuidade ao sonho da Fundadora, a Beata Maria Clara do Menino Jesus e do Fundador, Pe. Raimundo dos Anjos Beirão: “Tratai as crianças como vossos filhos”.
“Educar para humanizar” é meta que nos propomos através de um projeto e pedagogia de natureza axiológica que favorece o educando no crescimento do ser e do saber. Trata-se de um compromisso amorosamente assumido pela escola, em prol da formação integral do aluno. Propomos, pois, a clareza de um projeto antropologicamente fundamentado, que define o paradigma de “Homem” que se pretende ajudar a construir e as diretrizes identitárias da escola, que facilitam, em nosso entender, o percurso da personalização do educando.
Assim, ao afirmarmo-nos como Escola Católica, defendemos que Cristo é o fundamento e inspiração da nossa ação pedagógica, na medida em que “Revela e promove o sentido novo da existência e transforma-a, habilitando o homem a viver de maneira divina, isto é, a pensar querer e agir segundo o Evangelho, fazendo das Bem-aventuranças a norma da vida. É precisamente pela referência explícita e compartilhada por todos os membros da comunidade escolar – embora em grau diverso – à visão cristã, que a escola é católica, porquanto os princípios evangélicos tornam-se nela normas educativas, motivações interiores e ao mesmo tempo metas finais.” (Congregação para a Educação Católica, Educar na Escola, 2008).
O Colégio Moderno de S. José quer “educar para a responsabilidade, a criatividade, a convivência, a justiça e a paz; educar para a vida interior, para a abertura ao Transcendente, para o sentido de enlevo e contemplação diante do mistério da vida e da criação. Viver e interpretar tudo isto em Cristo, traduzindo-o em plenitude de humanidade.” O nosso apostolado é contribuir para a evangelização: “fazer crescer o humano, segundo Cristo”. Também às famílias é apresentado o modelo da Família de Nazaré, onde José e Maria foram os Educadores de Jesus, Mestre de Humanidade.
O nosso mundo, hoje, apresenta dois grandes desafios: “o desafio da fraternidade” e o “desafio do cuidado da casa comum”, não podem encontrar resposta, a não ser através da educação. Ambos são, acima de tudo, desafios educativos. A comunidade cristã não só está consciente disto, mas também participa neste trabalho, e procura “construir novas veredas para transformar” o estilo de vida.”
O Colégio Moderno de São José contribui para uma passagem “de um mundo fechado para um mundo aberto; de uma cultura descartável para uma cultura de cuidados; de uma cultura de descarte para uma cultura de inclusão; da procura de interesses de parte para a busca do bem comum.” (cf. Papa Francisco, 22 de maio). Um trabalho de cooperação, em “aliança educativa”, com as famílias, as comunidades e paróquias eclesiais e o currículo aprovado pelo Ministério da Educação.

CMSJ - Uma referência em Educar para Humanizar!
Inscrições Abertas para Creche, Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico.
